lumes

  

A vida é magia que se mostra quando menos é esperado.

No cotidiano, fluindo pelo tempo e me levando no espaço, através dos momentos, tão peculiares e únicos, impossíveis de abranger em sua totalidade, por vezes me dissolvo de forma a reconhecer-me... Além de mim mesma, e curiosamente aquém de qualquer conceito que pudesse imaginar.

Tentei me definir. 

Inútil?

inesperado, sim.

Na tentativa de notar a mim, percebi meus limites e o que há além deles. 

Inundou em meu sangue uma sensação de admiração e encanto, misturada a assombro, a Vida é assombrosa na infinitude!

Até onde posso eu perceber? De cada expressão de vida que me cerca?

Como é comum em mim, não obtive resposta: a pergunta era chave de intuição.

Acesso.

O ser de cada parte, inimaginável, invisível, dissoluto...

Além de qualquer definição, pensamento, acessível apenas a percepção, através de sentimentos quase sensações, que vibram na alma, como um toque de brisa sem ar...

Reconheci: eu amo a todos que percebo.

E então, magia:

vi meu reflexo no escuro.

Noto:

É preciso estar na luz para ver a própria imagem refletida em camadas de escuridão. 

De que outra forma se me nos percebemos?

Pelo toque...

O toque...

...Desperta.

Vento leve, brisa, ou furacão, sussurros, intuições, tudo é o mesmo... perante o toque.

Ele dá o tom.

Vibra no caos.

E a tudo correspondente, sua frequência identifica e altera toda expressão que origina de si... Harmoniza.

Potência criativa.

Constante?

Atemporal.

"eu amo a todos que percebo".

Necessito tocar-me a mim.



Namastê =)